Radiologia intervencionista: Por que os tratamentos são mais rápidos nessa especialidade?
Revolucionário à época de seu surgimento, em 1895, o raio-X permitiu que o corpo humano fosse observado por dentro, trazendo muito mais facilidade para que médicos pudessem identificar os problemas de saúde de seus pacientes. De lá pra cá, houve muito progresso em todos os campos da medicina, mas, o que não mudou foi a importância da radiologia como instrumento fidedigno para a determinação do diagnóstico. Todavia, o implemento da chamada radiologia intervencionista inaugurou uma nova Era dentro dessa especialidade médica, que vai muito além da detecção de problemas.
Em geral mais rápida do que os métodos tracionais, a Radiologia Intervencionista promove tratamentos efetivos contra diversos males, como aneurismas cerebrais, tumores malignos, miomas uterinos, varicoceles, sangramento profundo, além de estreitamento e dilatação em vasos sanguíneos nas mais diversas regiões do corpo humano. E, tudo isso, com apenas com uma pequena punção e sem a necessidade de pontos.
Se você chegou até aqui é por que tem interesse em descobrir como a radiologia intervencionista pode oferecer tratamentos mais rápidos e tão ou mais eficazes que os métodos tradicionais, certo? Então, fique com a gente e continue a leitura desse artigo. Vamos te explicar direitinho como isso é possível.
É fato, a Radiologia Intervencionista realmente consegue resultados mais rápidos
Os procedimentos realizados por um radiologista intervencionista possuem uma taxa menor de internação – quando comparamos com os tratamentos tradicionais – que varia de 24h a 48h, em média. O que explica tamanha rapidez? Ausência de cicatriz, pequenas incisões na pele e menor trauma fazem parte da resposta. Além disso, é preciso pontuar que a radiologia intervencionista traz índices de eficácia iguais ou superiores aos obtidos pelos métodos mais conhecidos.
Como isso é possível? Após se chegar ao diagnóstico do caso, o radiologista intervencionista inicia seus procedimentos guiados por métodos de imagens, como por exemplo, o raio-X. A partir daí, o especialista realiza intervenções minimamente invasivas no paciente.
Radiologia Intervencionista: qual o tempo médio do procedimento?
Não haveria como determinar um tempo médio padrão, até porque, essa análise depende de cada caso específico. Contudo, nos tratamentos realizados por meio da Radiologia Intervencionista, o (mais) comum é que não seja necessário um amplo processo de incisão, o que reduz significativamente riscos de sangramento e outras complicações, afinal, técnicas pouco invasivas e menos traumáticas são utilizadas.
Pode-se fazer apenas a introdução de uma agulha ou de um cateter – nas veias e artérias, ou diretamente no órgão a ser tratado, sob constante monitorização de imagem do procedimento (como ultrassonografia, angiografia ou tomografia computadorizada, por exemplo), fazendo com que tudo ocorra de maneira muito mais segura, e em um tempo consideravelmente menor, quando comparamos com os métodos mais conhecidos.
E quanto ao tempo de internação?
No caso de procedimentos realizados por meio da Radiologia Intervencionista, raramente se faz necessária uma exaustiva preparação para o procedimento com o paciente internado. Em contraponto, nas abordagens convencionais, é bastante comum a necessidade de internação do paciente para a realização da preparação da cirurgia.
Pelas próprias características do procedimento cirúrgico tradicional, faz-se necessário que um paciente submetido a esse tipo de tratamento permaneça internado por alguns dias, em alguns casos sendo necessário até cuidados intensivos, aumentando o tempo necessário para a alta e o custo de toda a operação.
Após um procedimento de Radiologia Intervencionista: em quanto tempo eu me recupero?
Mesmo que em seu procedimento de Radiologia Intervencionista estejam inclusas técnicas de uso de drenos, curativos ou fios de sutura, a recuperação final costuma demandar pouco tempo, em média, de 24h a 48h. E, isso é facilmente explicável pela realização de pequenas incisões, que levam a presença de poucos pontos (muitas vezes nenhum ponto!) no pós-operatório.
Assim, o tempo para a cicatrização adequada e o estabelecimento da capacidade funcional do paciente de maneira integral, com retorno ao trabalho e suas atividades habituais, ocorre em um tempo muito menor quando comparado aos procedimentos cirúrgicos.
Gostou do artigo de hoje? Na próxima semana, teremos mais um tema interessante produzido especialmente para você! Esperamos novamente sua visita.